Precisei de quatro meses para
voltar aqui. É um tempo razoável. Sem planejar, caí no dia 22, uma data que
astrologicamente demarca a passagem de uma coisa a outra. Do que para quê? Eu não
sei.
Como o mundo anda vexado,
ligeiro, a ideia é que anote e depois releia o que escrevi, como uma agenda ou
bloco virtual. Coisas que vamos jogando sobre a mesa e depois esquecemos,
brutas ainda, malfeitas e sem essa revisão de forma e conteúdo.
Gosto de como soam as palavras
sem artifícios, apenas o jeito de contar a quente uma história que aconteceu,
por exemplo, aquele estado de fervura que experimentamos em algum momento entre
a quarta e a quinta cervejas.
"Estado de fervura." É bom
melhorar isso.
O trecho de uma crônica sobre a
filha, embrião de qualquer coisa, talvez o próximo texto da quarta-feira,
talvez nada. É disso que estou falando.
Afinal já se passou metade do
ano e a próxima metade bate à porta.
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