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Mostrando postagens de junho 13, 2013

Acordando pro coaching

Desde que assumi o compromisso de escrever um texto todo santo dia, minha vida não mudou nadinha, exceto que acordo pensando sobre o que escrever e durmo eventualmente considerando uma besteira que falei e sentindo o travo metálico-terroso que a gente sente depois de falar bastante numa conversa e depois se calar. Nessas horas escutamos o eco da nossa própria voz dentro da cabeça, e ela nunca é aprazível. É essa sensação esquisita e incômoda que chamo agora de gostinho de terra, não é agradável, é ruim, pra falar a verdade, e tentamos evitá-la a todo custo, mas nem sempre conseguimos. Sentia isso mais forte quando era adolescente e me reunia com amigos na esquina pra jogar conversa fora e depois de muitas horas jogando conversa fora sobre os mais diversos assuntos, cada um tendo falado horrores, um dispositivo soava na mente juvenil como um apito de fábrica avisando ao proletariado que já era hora de ir pra casa.   Às vezes é exatamente assim que sinto as coisas de