Bom, ela está bem. Eu também. E vós, como andais? Ligeiro que o andor é de barro. A segunda passou, a terça também. Breve a semana inteira passará. Incrível como o tempo passa mesmo a contragosto. Mesmo a conta-gotas. Nada, por enquanto. A segunda temporada também passou voando. Começo a terceira. Comprei livros, revistas. Saí, bebi. Comi. Babei sorvete. Fui ao Tangolomango. Demitido, mas fui. Adorei o espetáculo, os tambores reverberando. As meninas do grupo venezuelano sacudindo-se, ensinando às brasileiras como se rebola em espanhol. Nunca tinha visto nada parecido com aquilo. Nada. Claro que perdôo os adolescentes que pareciam estar no Ceará Music. Tem isso em qualquer lugar, gente boa. Em qualquer lugar, em qualquer época. Começo a concordar com um sábio chinês que, a propósito de qualquer coisa, dizia: “A juventude é uma doença”. Sem cerimônia, acrescentava: “Mas tem cura”. E minha irmã evangélica ao lado achando que tudo era coisa do Demônio, que a velha de seus oitenta anos no
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)