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Mostrando postagens de abril 1, 2011

Paradigma Beltrão-Sabatella

I . Café da manhã ERA NATURAL que se apaixonasse por Andrea Beltrão, mas não o contrário. Tanto que, a certa altura, embora ainda fosse caído por ela, e entendo por caído uma total devoção de afeto geminada com indisfarçável vontade de saber-lhe fatos da vida, repito: embora ainda fosse lato sensu caído, Andrea não era por ele, no que, presumo, não haja lá grandes surpresas. Ocorre que assim permaneceram por muito tempo. Na verdade, estão nesse pé até hoje, quando, mesmo alimentando sentimento igualmente denso, diria mais que denso, o sentimento é irreprimível e cheio de uma pureza incomum em dias de relacionamentos cujos marcos regulatórios são brevidade e superficialidade (ver Bauman), ele encontre razões para deixar provisoriamente de lado esse brinquedo, e aqui me refiro ao amor impossível, e dedicar-se a algo que o faça verdadeiramente feliz, e nesse trecho especial me reporto ao amor plenamente possível. Clara oposição de ideias que não dilui a complexidade, só a expõe.