Ao final da história, não querer entender nem lutar com o que sabe, dando mais sentido do que carece ou esvaziando o que merece preenchimento. Ao final da história, contentamento, que não é resignação, mas uma escolha que se dobra ao maravilhoso. Ao final da história, nenhum gesto grave nem leviano, apenas o necessário para andar e comer, depois amar, amar antes e comer depois, chorar e mergulhar no mar. Ao final da história, querer menos, querer mais, sem acordo nem desacordo, apenas mansidão e obediência ao desejo.
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)