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Mostrando postagens de outubro 10, 2009

Canta, Benito, canta

Ora, ora, se não é a Krise que bate à porta e pede entrada. Eu digo entre, sim, e trate logo de se abancar, que nossa conversa consumirá ao menos dois terços de minha vida. Mas ela tem pressa, diz que veio assustar mas já tem agendada outras querelas. Eu digo não seja por isso, e me ofereço de bom grado como ajudante ou o que quer que seja. Ela se sente lisonjeada, pede tempo para medir corretamente as implicações daquela decisão, eu digo prontamente não há nada que ser decidido, aqui estamos, aqui permaneceremos. Já na esquina, ela acena. Promete deliberar e concluir tudo dali a dois dias. Aguardo. No rádio, toca Benito de Paula.

Cosendo costuras íntimas

Não sei, não sei, mas acho que fico por aqui desse jeito pensando no que não pode ser mas deveria. Ressalvo porém que os verbos quando terminados em “ia” me assustam profundamente, me convertem em espera e a espera em ansiedade e a ansiedade em cigarros. Não sei se disse por aqui mas detesto usar e esta, e este, e essa, esse, como em “Este foi por sua vez” ou em qualquer outra situação cuja estrutura compreenda uma formação semelhante. Sempre detesto. De modo que os verbos quando encerrados nostalgicamente por “ia” atormentam, mas temos ou não temos de aprender a lidar com a tormenta? Claro que temos, certo que temos, corretamente. Mas não sabemos. E aqui entram os cigarros, que não nos ajudam positivamente mas nos ajudam negativamente, e nos casos em que a ajuda não vem, qualquer tipo de auxílio é definitivamente bem-vindo, mesmo aqueles que nos prejudicam. Disse tudo que tinha pra dizer nesse sábado medonho de feriado. O clima está péssimo. Acho que estou viciado em conjunções advers