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Mostrando postagens de outubro 19, 2008

UM META-DISCURSO PSEUDO-AUTO-INDULGENTE or something like that

Expressão-chave: foda-se. Mil perdões: escrevo com sono. Faz tempo enrolo sentado aqui no PC. De frente, nada mais. Na verdade estava esperando que os olhos desgrudassem depois de ter visto três episódios seguidos de “Lost”, mas acabou que eles continuam embaçados. Agora, enxergo as letras como se elas tivessem sido bombeadas através de extensos canudinhos de fumaça e postas bem diante do meu nariz vermelho. Não de palhaço. Fomos aos terminais. Ontem, Conjunto Ceará. Querem saber? Não falamos a mesma língua – eu e os camaradas e nós e os “hostis”. Chamo “hostis” às gentes que costumam freqüentar os terminais não porque em um dia de muito sol e brisa, um dia tipicamente estimulante ao nascimento de idéias geniais e ações politicamente engajadas em qualquer projeto social de mudança para melhor da sociedade – não porque em um dia como esses tenham súbita e encantadoramente decidido ir conhecer os terminas na madrugada, ver como são bonitos, tão cinzas à luz da Lua, tão sombrios e estetic

Ainda

1979 FOI UM ANO RUIM PROPRIETÁRIA DA ANTIQUÁRIO , BANCA DE LIVROS QUE FICA NA PARQUELÂNDIA, DONA SOCORRO CARNEIRO CONTA COMO, À SEMELHANÇA DO PERSONAGEM CRIADO PELO ESCRITOR FERNANDO SABINO, “FEZ DA QUEDA UM PASSO DE DANÇA” “Por favor, queria só que você acrescentasse uma coisa. Diga que, a cada frango que eu matava, um pedaço de mim morria junto.” Dona Socorro Carneiro de Morais, 66 anos, por telefone horas antes do fechamento da edição de domingo Henrique Araújo>>>Especial para O POVO Fosse um brinquedo, dona Socorro certamente seria um Lego, aquele jogo cujas peças podem formar qualquer coisa, apenas montando-se ou desmontando-se as formas assumidas anteriormente e empilhando-as em seguida para que desenhem o que se queira. Feita de pequenos pedaços de si, um dia Socorro Carneiro de Morais viu seu pequeno castelo vir abaixo. Entre 1979 e 1989, as partes fixas que sustentavam seu mundo foram minadas e, sem forças, ruíram. Com elas, uma vida dividida entre o morticínio de f

À MEIA-NOITE, NO TERMINAL

Quem ainda não leu, pode ler aqui . Volto até o final do dia. Isso é uma promessa, eu juro. As palavras se me acumulam, os poros se me entopem, os pensamentos se me avolumam como nunca dantes visto. Sou todo domingo. ATENÇÃO: HOJE TEM LANÇAMENTO DA REVISTA CADEIRA COM RODAS E DO DOCUMENTÁRIO O CONTO TORTO DO OLHO , NO TERMINAL DO ANTÔNIO BEZERRA, À MEIA-NOITE. COISAS DERRADEIRAS DO GRUPO TREMA... NÃO FALTEM! E viva Campos de Carvalho! No mais, me contem como foi seu dia, sim?