Na imagem acima, a autora do artigo Como viver sem ironia, Christy Wampole, em pose que expressa, ironicamente ao mesmo tempo, ambiguidade, sensualidade e inteligência em graus extremos. O texto, publicado originalmente no blog do The New York Times em 27 de dezembro de 2012, pode ser lido na íntegra aqui . O que as futuras gerações farão com esse sarcasmo feroz e com o cultivo descarado da besteira? A frase me pegou de calças curtas. De minha parte, como representante legítimo do cultivo descarado da besteira, não sei o que dizer. É possível viver sem ironia? A pergunta só pode ser irônica. É possível viver sem indiferença? Plenamente, mas não sem ironia nem besteira, dois ingredientes fundamentais na cultura de qualquer época. Somos mais ou menos irônicos que nossos antepassados? Não sei dizer. “Nova Sinceridade”? Acho pomposo e, se querem saber, pouco atraente, mas bastante necessário nas atuais circunstâncias. Gostaria de colocar em prática hoje mesm
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)