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Mostrando postagens de maio 7, 2013

Precisamos falar sobre a rapariga

Rapariga, eu? Com muito orgulho, respondeu Rita Hayworth a um repórter que pretendia constrangê-la ao perguntar se a atriz costumava sair com muitos homens ao mesmo tempo Dispensando a introdução e a contextualização (leiam este artigo e este outro aqui ), vamos ao que interessa, ou seja, não ao conceito de rapariga, que sobre isso não me sinto suficientemente escolado para teorizar, mas ao fato de que devemos ter a liberdade de pronunciá-lo, nós e os forrozeiros. A questão de fundo é o tratamento sexista que as músicas de forró prodigalizaram no que diz respeito à figura feminina. “Rapariga”, por exemplo, é uma expressão com que frequentemente os cantores se referem a um segmento das moças que consomem o produto. Não sei se muitas mulheres se identificam com a adjetivação, mas, a crer no que relata o escritor e crítico musical José Telles, de cujo artigo se originou um debate com ranço conservador, quando instadas, um número considerável de raparigas (conotação lusita