A grande dúvida é se leio o final de “Caverna do Dragão”, e com isso me liberto do mistério que se arrasta há pelo menos vinte e cinco anos, ou se, conscientemente, evito a todo custo conhecer esse segredo de Fátima dos desenhos animados recentemente divulgado na internet. As duas alternativas são igualmente tentadoras, mas tendo à segunda, ou seja, a me distanciar do conhecimento derradeiro – considerando-se a possibilidade remota de que esse final coloque realmente uma pá de cal na história do grupo de adolescentes que viajou do parque de diversões a um parque do mundo fantástico. Conhecer ou não conhecer, eis o problema: quem conhece elimina o mistério ou amplia-o? Por que tanta gente resolveu forjar finais próprios durante todo esse tempo em que não foram produzidos novos episódios para a série? Afastado da leitura, teria o privilégio de seguir imaginando, como qualquer pessoa saudável, meus próprios finais para a aventura, é verdade, mas também me privaria da po
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)