Notas do domingo publicadas na segunda-feira. Notícias do inquilinato. Temos novo hóspede. O cachorro é brincalhão, vive enchendo o saco da gata. Pra piorar, existe o gato, que não sai do pé dela. A gata é querida. É um tormento. Aqui, a fauna local é reduzida, mas particularíssima. Papagaio, cachorros e gatos. Dois deles – um cachorro vira-lata e um gato branco - vivem exclusivamente na rua, mas se identificam tanto com o lugar que nunca vão muito longe. Festejam os dias à porta. Quando têm oportunidade, entram. São logo expulsos. O gato porque faz barulho. Parece que acabou de chegar de um show do Wando. Mas passemos a outro assunto. Hoje não há costuras nas bordas. O dia é largo, elástico, expandido. Prefiro dias curtos, com prazo de validade. Os domingos duram tanto porque, alguém disse, houve falha na programação desse dia. Os demais têm as horas que devem ter. O domingo, alguns minutos a mais. Portanto, a sensação de que ele se arrasta não é de todo fantástica. Tem fundamento com
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)