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Mostrando postagens de julho 17, 2015

Mezzo aliado, mezzo adversário

Ué, mas Eduardo Cunha já não era adversário de Dilma? Em parte. Formalmente, era aliado. Ao menos é isso que a presença do PMDB no governo permite concluir. São muitos ministérios ocupados por gente do partido, e o próprio Cunha tem lá seus indicados na máquina. Pessoalmente, no entanto, o deputado nunca foi aliado, mas um feroz inimigo, comandando derrotas sucessivas ao governo. Foram seis meses infernizando a vida do Planalto. Mas há diferença entre a posição dúbia, ora governista, ora adversária, e a autodeclarada oposição. Paradoxalmente, apesar das dificuldades que virão, como as duas CPIs prometidas, talvez seja mais fácil lidar com o presidente da Câmara francamente opositor. Cunha está acuado, sozinho e, até onde é possível entender da nota oficial do partido, sem o apoio imediato do PMDB. Em seis meses à frente da Câmara, nunca pareceu tão fragilizado.  O congresso do PMDB é apenas em setembro. Dentro de dois meses, portanto. Até lá, avança a investigação lev