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Mostrando postagens de novembro 10, 2012

Dirty dancing

Portanto, eu não sei dançar, basta me ver numa pista dessas escuras sacudindo braços e pernas para se certificar de que entrosar corpo e melodia não é propriamente uma tarefa simples, digo mais, não se trata meramente de ir ao sabor da música, mas de, em harmonia, estender e encolher os membros, além de pescoço e quadris, de modo a gerar ao menos uma vaga cadeia esteticamente agradável de movimentos, algo que, quando visto do balcão do bar ou mesmo da porta do banheiro, produz um certo tipo de encantamento que apenas a dança correta é capaz de produzir.   Mas haverá dança correta? Ou dançar seria mais uma expressão tão particular que cada manifestação, ainda que estabanada, ainda que mais próxima da sessão de descarrego que da arte, deve ser considerada igualmente legítima? Não sei responder. Dançar, dançar, dançar, o que é?