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Mostrando postagens de fevereiro 3, 2015

Retorno do real

Estive pensando sobre os rumores de que 2015 é talvez o novo 2010 ou o novo 2011 ou qualquer outro ano já perdido no tempo passado. Que este não é na verdade o ano que imaginávamos que fosse desde o início, ou seja, aquele que saudamos no final de 2014, à beira mar ou em casa, no parapeito da janela, esperançosos de que as novidades surjam no horizonte de expectativas e os dias se sucedam uns aos outros num rolar inabalável.  Estive pensando que o tempo é circular, é falsa qualquer ideia de progressão, portanto não avançamos nem recuamos.  Que  estranha essa temporalidade que vai e vem, indistinta, causando a sensação eterna de que os fatos se replicam continuamente.