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Mostrando postagens de outubro 14, 2008

Notas de um velho sentado

Sabem desta? “Qualquer coisa que se mova é um alvo”. Qualquer coisa. Como já dizia o grandíssimo poeta Chorão, “Eu não sei fazer poesia - mas que se foda”. Caras, caras... Eu não estou lá. Muito menos aqui. Jesus Cristo poderia ter tido isso. Acordei sem fome, nada no estômago, mas inteiramente e epifanicamente sem fome. Logo descobriria: desarranjo. Uma coisa. Gosto de ler isto aqui . Muito. Desarranjo é algo incômodo à beça. Mas fico melhor até amanhã. Pensei que fosse morrer. Pensei que tivesse algo estranho na minha barriga, algo estranho, algo que se move enquanto abrimos lindamente a porta da geladeira e retiramos de lá um copo de leite. Leite do dia anterior. Pensei que contivesse nas minhas entranhas a nuvenzinha negra que passeia matando as pessoas numa ilha qualquer abaixo de tudo que jamais intuímos. Pensei que só agora o giz que engoli na terceira série houvesse começado a se manifestar. Só agora, tanto tempo depois, ele tivesse passado a riscar as paredes do estômago, inun