SEM REDE DE PROTEÇÃO SETENTA E DUAS FORMAS DE LER O MESMO POEMA. EM MANUAL DE ACROBACIAS N.1 , O POETA CARLOS AUGUSTO LIMA PROPÕE UM JOGO DE MOVIMENTOS QUE PARTE DOS GESTOS MÍNIMOS DO ACROBATA E CHEGA AO INESPERADO DA QUEDA LIVRE HENRIQUE ARAÚJO>>>ESPECIAL PARA O POVO Acrobacias de poemas, nomes, séries. Capítulos embaralhados de uma novela. Há algum tempo, o poeta Carlos Augusto Lima quis premiar amigos enviando-lhes um poema. O mesmo poema, mas com alterações mínimas, significativas. Escrito, o texto foi remetido por e-mail para uma lista contendo 72 nomes. Logo, havia 72 poemas diferentes. Misturados, mas obedecendo à ordem alfabética dos nomes dos destinatários, as dezenas de jogos ganharam a forma inesperada do livro. Chamam-se Manual de Acrobacias n.1 e têm lançamento hoje, às 19 horas, no restaurante Verde Lima, na Aldeota. Os poemas tratam da repetição, do esgotamento, da linguagem. Em entrevista a O POVO , Carlos Augusto descarna o seu Manual: quis incomodar, jogar
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)