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Mostrando postagens de agosto 6, 2014

Agosto

Porque já é agosto e 2014, um ano incomum, como comumente são os anos pares, dei de querer saber: quando é que a vida começa a mudar? Falo dessa vida que, no dia a dia, se tornou uma que não conhecíamos e nós, outros que não sabíamos. Não é segredo que todo mundo tem um plano escondido e que esse plano envolve muitas variáveis e personagens. Como esse plano desaparece para que a gente se torne quem é? Ou, caso não desapareça, em que gaveta esse plano se meteu?  Em nome do amadorismo, dei para perguntar como tudo acaba se tornando o que é. Quero entender como X e Y se combinam para formar Z. É o meu brinquedo de adulto. Uma ciência do amadorismo, do desastre e do riso.  Há vinte e cinco anos, talvez num mês de agosto, eu ainda era criança e brincava de capturar o tempo. Nada de arapucas ou gaiolas. Apanha-se o tempo no chão da sala, o rosto encostado no frio da cerâmica; ou na parede, rabiscando as pinturas rupestres da meninice: árvores, cavalos, a família, nuvens de chuva e