Aqui, aqui. O que fiz, o que deixei de fazer. Mais: o que deveria ter feito mas porque os astros de repente se atropelam em suas órbitas caóticas – porque a vida é assim acabei não fazendo. Porque tudo que é carrega o germe negativo da falta. Porque, na esquina, há tropeções, espirros, esbarrões, encontrões de gente estranha. Na esquina há gente estranha. Há gente. Mas a gente supera. Licença para gargalhar. As notícias vêm a seguir. Dentro em breve, relato minucioso, preciso, jornalístico das últimas bombeadas que a rodovia intravenosa a percorrer o corpo coloca em jogo sempre que qualquer um de nós resolve por sua conta e risco arriscar, apostando nos pinos vermelhos e não nos azuis. Vou indo. Indo... Meu Deus, pra onde?
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)