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Mostrando postagens de agosto 18, 2015

E se?

Escrevi na última quinta-feira, 13, a propósito das manifestações marcadas para 16 de agosto: “Sobre domingo: talvez nem tão grande quanto a manifestação de março nem tão pequena quanto a de abril. Apenas o suficiente pra manter o governo alerta. Mas, e se bombar? Muda alguma coisa? Mais pressão no Congresso, sobretudo na Câmara, que teria de esperar parecer do TCU pra tentar a única cartada em mãos: impedimento”. Esqueci de acrescentar: mais pressão também sobre a oposição, que, segundo declarações dadas ainda sob efeito dos protestos por uma de suas figuras mais proeminentes, é hora de unificar discursos, deixar diferenças de lado e abraçar a tese do impeachment. Se antes a bandeira do afastamento dividia os tucanos, fracionados entre o apoio a Aécio, Alckmin e Serra, hoje o discurso tende a se tornar mais homogêneo. A senha para a pacificação foi a dura crítica de FHC feita ontem. Para o grão-tucano, o gesto mais nobre da presidente hoje seria renunciar ao mandato.