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Mostrando postagens de maio 4, 2013

O erro dos gregos

Acima, família tipicamente grega festeja chegada triunfal do iogurte homônimo às prateleiras dos supermercados no mundo todo, gesto interpretado como evidente e indubitável pujança e vitalidade gregas O erro dos gregos foi ter permanecido tanto tempo sustentando uma imagem que não correspondia à realidade, ou seja, estavam posando de paradigma, esteio moral, âncora existencial e outras metáforas que, traduzidas, tomam esse povo como uma espécie de ápice especial da civilização e, sem medo de exagerar, culminância jamais experimentada por todos que lhes sucederam em escala cronológica. O erro dos gregos foi ter nos feito acreditar que, sim, tinham resposta pra tudo e que não, não iriam nos dar essas respostas de mãos beijadas, para tanto precisaríamos trilhar nossos próprios caminhos etc., dando com a cara na porta nove a cada dez vezes. O erro dos gregos foi não exatamente mentir, mas rir da nossa cara enquanto mentíamos para nós mesmos, crentes nessa verdade inaugural de

Tramando o fim da trama

Rodrigo Gurgel na FSP hoje.  Trecho: " As Pequenas Mortes  sintetiza, assim, parcela da narrativa contemporânea: aferrada à valorização extrema do 'eu', incapaz de referir-se ao outro --ou, quando o faz, transformando-o em mero objeto--, preocupada em realimentar seu niilismo, adepta de fórmulas de expressão herméticas e certa de que vocabulário chulo e malabarismos linguísticos podem substituir uma trama". Acesso   aqui.