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Mostrando postagens de novembro 29, 2013

Erramos possível

No texto anterior, onde se escreve “gosto”, leiam "repertório" ou qualquer outra palavra menos vulgar, de modo a não parecer que o autor foi exageradamente pedestre na abordagem de uma questão bem mais cabeluda do que de fato se mostrou num primeiro momento. Onde se afirma que o consumo, a depender da ocasião, dispensa essa etapa epifânico-problematizadora, encerrando-se no ato,  sintam-se à vontade para compreender o que quiserem, desde que considerem duas realidades. A primeira: entre o cidadão e a obra, há muitos níveis de fruição. A segunda: pleitear a ampliação do leque de formas de fruição e de obras é diferente de desqualificar escolhas por não contemplarem um referencial particular.  Onde se discutem afinidades eletivas e, por tabela, sugere-se que os repertórios individuais nunca são estanques, recomendo cuidado ao concluir o exato oposto, que o sensível é cristalizado e a esfera do gosto, impermeável às discussões.  Onde se levanta a hipótese de que o