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Mostrando postagens de fevereiro 7, 2009

She's like the wind

O que fariam se alguém estivesse ouvindo uma música como esta a menos de um quilômetro de distância? O que faço? Ouço também e revejo coisas que o vento levou? Enfio a cara no travesseiro, durmo e acordo duas horas depois disposto a atravessar insone a madrugada? Não sei. Talvez ligue para a Ana Maria Braga e pergunte o que ela faria exatamente sob as mesmas condições de volume e temperatura. Meus Deus, que grande molengão eu sou. Ninguém se pergunta se deve ou não ouvir qualquer coisa. Ninguém quer saber o que se passa há 20 anos. Apenas vive-se. Apenas come-se. Apenas dorme-se. Apenas vai-se. E vem-se. O que acham de cinema? O que acham de The Wrestler ? Sim, hoje. Sim, às 19 horas.

SÓ HÁ BARATAS. SÓ, a barata

Please, don’t go... Don’t goooooooooooo! Don’t go away... Acordar é sempre um exercício. Faço isso de vez em quando. Acordo. Olho em torno. Não há nada, mas ainda assim percorro o quarto com olhos de quem pode subitamente deparar com os Strokes ensaiando no corredor ou com o manuscrito de algum beat esquecido em cima da minha cômoda por muito, muito... Esquecido por muito tempo. Um parêntese. É realmente uma pena só agora ele ter encontrado aquele disco de músicas antigas, sentado na varanda e cantado os sucessos que embalaram as noites de algumas décadas atrás, noites quentes, noites frias, noites cuja temperatura talvez nem fosse notada, mas estava lá, esquentando ou esfriando o que quer que seja. Como ia dizendo acordar é sempre um exercício. Façam isso. Tentem no meio da noite acordar ainda ocupados com os assuntos do sono e caminhar até a cozinha ou mesmo durante um bom tempo através do corredor, na área de serviço, sempre e sempre e sempre atento às baratas que se escondem quando