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Mostrando postagens de setembro 26, 2011

Sobralenses se unem contra o neutrino

Ainda sobre neutrinos, preciso confirmar algo que penso ter escutado ao acaso em uma conversa no final de semana, ou lido no Twitter, ou curtido no FB, ressalvando que esta possibilidade é remotíssima e que é mais plausível que haja escutado algum papo enquanto comprava cachorro quente na esquina da Soriano com a Visconde na última sexta-feira. Mas enfim. Trata-se da informação de que um grupo de pesquisadores sobralenses, entre amadores e acadêmicos, começou a elaborar o que, grosseiramente falando, seria um artigo-resposta à notícia (ou insulto, a depender do ponto de vista) de que os alicerces da Teoria da Relatividade Geral, do físico Albert Einstein, foram duramente contestados, e não apenas: caso estudos posteriores confirmem tudo que dizem agora a respeito do neutrino, os postulados basilares desse campo de estudo serão perversamente subvertidos. Não restará pedra sobre pedra, e talvez mesmo uma ingênua equação como F=m.a (a força é o resultado da multiplicação da massa pe

Preferiria não o fazer

Conhecer o autor pessoalmente pode ser uma vantagem ou um problema. Vantagem porque é impossível separar o afeto que se tem pela pessoa da apreciação daquilo que ela escreve. Afinal, livros quase sempre são uma extensão do que somos: o encadeamento do texto imita o jeito como se pensa ou fala, as ideias são análogas às de quem as expõe, a prosa é indissociável de qualidades pessoais como o ouvido, o carisma e o humor. Por outro lado, estamos acostumados aos defeitos e fraquezas dos nossos amigos, e é difícil não notar as eventuais tentativas deles de parecerem mais inteligentes e charmosos do que são. Michel Laub , autor do Diário da queda.

Corrida espacial

Duas palavras sobre o neutrino, o Usain Bolt do atletismo subatômico. Na verdade, quero deixar registrada a surpresa com que recebi a informação de que a luz havia sido passada pra trás e que agora uma partícula promíscua é quem dava as cartas no mundo da Física, amplamente dominado por flagrantes de explosões de supernovas ou coisas do tipo. De todo modo, fico feliz com a descoberta, antes o agito provocado por rebuliços no velocímetro que a novidade – grande! - de que mais um planeta (HS98554 b) foi encontrado na zona habitável do universo. Todavia, custo a crer – e a entender – no que dizem os estudiosos. Uma partícula invisível, fantasmagórica, que pode se travestir em duas outras, sem massa, sem carga, ínfima, captada por instrumentos especiais, única capaz de atravessar a Terra de cabo a rabo sem deter-se um segundo. Que aparência terá um neutrino? Não sei... Desconfiem se virem um por aí cheio de si.