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Mostrando postagens de novembro 24, 2018

Circular

Talvez não exista outro modo de ir avançando senão esse, tatear as coisas pelas beiradas, tocar cada uma antes de finalmente experimentar. E depois parar, dolorosamente parar. Um caminho tortuoso, acidentado, mas que, depois de feito, guarda essa sensação de que vale a pena. Por ora me interessa essa forma circular, um movimento giratório que parece às vezes não sair do lugar e, todavia, é como um desses furacões que rodopiam em dois níveis: sobre o próprio eixo e à frente, atraindo e repelindo ao mesmo tempo. Salto agora. Reli trechos de contos antigos, muito antigos. Casualmente encontrei o livro, do qual li partes pulando. Apenas um se salva. É narrado por uma mulher. Nos demais já não há essa força. Não me agradavam antes, bem menos agora. Não se sustentam, não param em pé. Estão vazios dessa verdade que não é apenas estética, mas pessoal também. Uma verdade que projetamos no que fazemos para que as coisas não se percam no oco. Esse conto da menina é difer