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Mostrando postagens de janeiro 23, 2011

Superconsciência do "bang bang"

Havia entre ambos uma sombra, uma nuvem rala de tensão que apenas se insinuava, entretanto se era nuvem e essa nuvem denotava tensão, mas tensão apenas sugerida, não explicitada, o leitor há de querer saber de que maneira ela descobrira o mal estar do casal. Faro de mulher? Quem sabe. Era menos um mal estar do que um leve incômodo. Curiosamente, acometia os dois em simultâneo. De todo modo, o primeiro sinal lhe chegara mesmo pelas narinas, tamanha era a discrepância, não a discrepância, mas a distância que os separava naquele momento. Um em Paraty, outro em Jeri. Entre eles, interpunha-se, para seu governo, um balcão de cozinha americana. Sobre o balcão, um bloco de cimento recoberto de azulejos brancos que media cerca de dois metros por 40 cm de largura, repousavam dois copos grandes. Logo os copos receberiam: um pouco de leite em pó, três colheres de açúcar, achocolatado e água. Detrás do balcão, o Homem preparava o jantar. Sentada no pufe da sala, a Mulher aguardava enquanto as