Numa entrevista fictícia com o ChatGPT, eu lhe faço perguntas triviais, tais como o que é “vergonha alheia” ou “biloto”, e lanço comandos inesperados e mesmo ilógicos, como a definição de “vaia cearense”, uma variante exótica do fenômeno pouco conhecida fora do estado. Como se trata de um suprassumo tecnológico, um Pinocchio maquínico, capaz de façanhas num piscar de olhos, sócio-majoritário de um sem-número de HDs de dados armazenados, suponho que, em algum cadinho de seu emaranhado algorítmico, haja uma solução para a minha indagação moleque, cujo propósito é não apenas medir o grau de conhecimento, mas de malícia. Afinal, máquinas sabem vaiar? A inteligência artificial, porém, se embaraça, tropeça nas palavras, alega estar em processo contínuo de aprendizagem, diz que em breve poderá ter todas as respostas a essas e outras questões e que sem dúvida o seu intuito é auxiliar, oferecendo informações precisas sobre quaisquer assuntos. Sei. Isso soa como qualquer adulto apanhado em f
HENRIQUE ARAÚJO (https://tinyletter.com/Oskarsays)