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Mostrando postagens de dezembro 13, 2017

Um ano bom

O melhor a se fazer nem sempre é o melhor a se fazer, às vezes calha de ser bem o pior. Não nesse sentido negativo, de coisas ruins que sobrevêm e causam o mal-estar, ou de fatos que desagradem, mas o pior num modo de falar – o pior em contraposição a um melhor, sendo também o melhor não exatamente a melhor coisa que poderia acontecer na vida, mas a única coisa possível em dados contexto e circunstância. Isso é, de longe, uma noção que tomo de empréstimo de um autor cujo nome agora não lembro, como quase tudo que tenho lido. Leio e esqueço, leio e me interrogo: de que vale? Uma ninharia de palavras adquiridas a peso de ouro para as quais não encontro serventia, sequer à conversa de botequem podem comparacer.   Mas essa noção, curiosamente, restou: a de que as coisas não são piores nem melhores, mas coisas, e como coisas seguem em suspensão até que o tempo passe e disso resulte uma terceira ou quarta coisas, que é o sentido, sendo o sentido também muito escapadiço. Nunca a