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Mostrando postagens de agosto 27, 2019

Forró das antigas

Diz-se vulgarmente forró das antigas sobre esse cancioneiro já passado, que marcou época nas casas de show como Três Amores e também nas vãs do transporte alternativo. O forró cuja marca principal é o desamparo amoroso, a queda súbita na agonia da falta desse outro que se evadiu, a saudade marcada a fogo no corpo. Ao contrário do que o nome sugere, porém, o forró das antigas não passou. Permanece atual, falando ao presente como a boa música que é. Responde às demandas do agora com as mesmas letras glicosadas que transpunham para o ritmo característico as dores e impasses do ente apaixonado daqueles anos 1990, quando boa parte dessa produção se firmou e os adultos de hoje eram apenas adolescentes. Veja-se o exemplo da Noda de Caju, uma banda cuja singularidade começa já na corruptela do próprio nome e se estende a seus sucessos que ecoam tanto tempo depois, como é o caso de “Pétalas neon”.   Ao piano suave que abre a canção, certamente dedilhado numa performance visceral nos D