Onde se afirma que o consumo,
a depender da ocasião, dispensa essa etapa epifânico-problematizadora, encerrando-se
no ato, sintam-se à vontade para compreender o que quiserem, desde que considerem duas realidades. A primeira: entre o cidadão e a obra, há muitos níveis de fruição. A segunda: pleitear a ampliação do leque de formas de fruição e de obras é diferente de desqualificar escolhas por não contemplarem um referencial particular.
Onde se discutem afinidades eletivas e, por tabela, sugere-se que os repertórios individuais nunca são estanques, recomendo cuidado ao concluir o exato oposto, que o sensível é cristalizado e a esfera do gosto, impermeável às discussões.
Onde se discutem afinidades eletivas e, por tabela, sugere-se que os repertórios individuais nunca são estanques, recomendo cuidado ao concluir o exato oposto, que o sensível é cristalizado e a esfera do gosto, impermeável às discussões.
Onde se levanta a hipótese de que o debate ficou reduzido a uma questão de “gosto” (uma visita aos fóruns é suficiente), culpem primeiro o autor e, em seguida, esse controverso
espírito do tempo - caso encontrem um tempinho, assumam a corresponsabilidade pelo rumo que a conversa acabou ganhando.
E tenhamos todos boas festas, meus amigos.