E, nesse maravilhamento, palavra
grifada por não existir, dar de cara com a brecha, a fresta, o buraco de coelho
em meio ao mar.
Então, os cruzamentos fazem sentido
ao final, como num filme ruim: lua e sombra, começo e fim, água e terra,
gravetos trançados em feitio de casa e a circunferência gigantesca no céu.
A órbita irregular das nossas vidas e
o desenho matemático da trajetória previamente sabida do astro que cruza o céu
no domingo de setembro.
A mesma hora fazendo coincidir lua,
sombra, água, corpo e areia.