Ao final da história, não querer
entender nem lutar com o que sabe, dando mais sentido do que carece ou
esvaziando o que merece preenchimento.
Ao final da história, contentamento,
que não é resignação, mas uma escolha que se dobra ao maravilhoso.
Ao final da história, nenhum gesto
grave nem leviano, apenas o necessário para andar e comer, depois amar, amar
antes e comer depois, chorar e mergulhar no mar.
Ao final da história, querer menos, querer
mais, sem acordo nem desacordo, apenas mansidão e obediência ao desejo.