Talvez mais que o amor, o
desamor. Histórias cuja leitura conduz a essa montanha-russa de sentimentos na
esteira da qual resta uma paisagem de ruína, corpos danificados e vidas
fraturadas.
Uma lista breve de obras destinadas desde sempre aos “desnamorados”, aos
desgarrados, aos desamparados e avulsos, seres cujos laços frouxos se fazem e
refazem constantemente.
Mas não se enganem: amor e
desamor andam sempre em par, enovelados pelo mesmo barbante que ata os destinos
das personagens destes romances.
É um equívoco supor que se possa amar sem desamar e vice-versa.
É um equívoco supor que se possa amar sem desamar e vice-versa.
Laços, de Domenico Starnone
Divórcio, de Ricardo Lísias
O amor de uma boa mulher, de
Alice Munro
Um copo de cólera, de Raduan
Nassar
Os enamoramentos, de Javier
Marías
Um amor incômodo, de Elena
Ferrante
Formas de voltar para casa, de
Alejandro Zambra
Desesperados, de Paula Fox
A única história, de Julian
Barnes
Nossas noites, de Kent Haruf
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