Uma quadra de vôlei, casais
dançando, um vendedor, um cachorro. Lembro de dizer que não gosto de cachorro,
tampouco de gatos. Lembro de dizer que preciso lembrar de usar bloqueador
solar, nessa época do ano os raios estão mais intensos e por isso queimam mais
facilmente a pele, que escurece, ganha marcas.
Do outro lado turistas param
em frente ao letreiro e sorriem enquanto alguém segura no ar acima da cabeça
uma máquina também sorrindo.
Passo sem as mãos, é um jeito
de dizer que me equilibro, que consigo, a bicicleta bambeia numa rajada mais
forte de vento, praia suja, olho pra areia e só há detritos, restos esquecidos, um chapéu que voa sem que ninguém o apanhe.
Um chapéu perdido.
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