Agora que saiu fico pensando se o melhor não seriam os tamanhos diminutos, esses espaços exíguos, as mínimas máximas, os pequenos intervalos nos quais nem percebemos quando algo acontece em vez do estirão de tempo-espaço à nossa frente à espera de preenchimento.
Preencher é cansativo,
aborrecido, enquanto o miúdo é uma espécie de dádiva.
Talvez preguiça,
talvez predisposição do tipo prefiro não fazê-lo.
Talvez o
pequeno arranjo seja o modo natural de estar no mundo a partir de agora. Não o
prolongado de agonia continuada, o fixo, o duradouro, mas o precário, o
incerto, o breve.
As coisas menores não melhor que as maiores, apenas as que estão aqui e faz todo o sentido olhar e tomar entre as mãos e depois perceber que o caminho bem que pode ser por aqui, talvez seja, acho que será.