Ponto 1.
Que
acaso danado esse de ir passando na rua e na outra calçada do lado oposto de
repente outra pessoa também caminhar em sentido contrário e num acaso ainda
menos previsível tropeçar ou não. E, num segundo, nós chegarmos à mesma e única
conclusão, que teria sido melhor deixar para mais tarde.
Ponto 2.
Um
cara chegou e disse: puxa vida, isso aqui está estranho. Tá falando da festa? Sim,
da festa. Tá mesmo. Ninguém tá dançando. Ninguém se mexe. Todo mundo parado. Talvez
porque não esteja tocando música nenhuma.
O
terceiro ponto que tinha pra dizer é que, antes de chegar no segundo ponto, já
sabia que não haveria um terceiro e, caso houvesse, seria mais uma energia
inercial, esse movimento que empurra não porque pretenda seguir adiante, mas
porque já não consegue parar. Talvez o nome disso seja outro, ouviu o amigo
dizer.