Todos os dias, por algum motivo, nós nos distraímos lendo um livro ou revista ou digitando no computador uma mensagem desesperada quando, por outro motivo igualmente banal, olhamos o relógio de pulso ou o celular e damos de cara com um número que parece querer dizer qualquer coisa além das horas, uma mensagem, um conselho, uma palavra de conforto, a resolução de um enigma de cuja resposta depende não apenas o nosso futuro, mas o futuro inteiro da humanidade.
E é aí que a gente se pergunta se as coisas, por serem
coisas apenas, não terão mais o que dizer sobre o que não entendemos do que nós
mesmos.