Tudo bem, não adianta se enganar. Tentei de
todas as maneiras possíveis, fiquei frente a frente com a tela – única maneira
de começar a escrever -, caminhei, li, rabisquei, abri as janelas necessárias,
cliquei nos links indicados, fechei as abas que não importavam agora, revolvi
os sites atrás de notícias relevantes, preparei o ambiente, fumei bem mais que
devia, fiz café.
E nada disso funcionou.
Rejeitei até o último instante a hipótese sempre
sedutora de abordar a dificuldade, um expediente já bastante desgastado pelo
uso contínuo – nas artes, mas também na ciência. A impossibilidade é sempre
fecunda etc., mas mão interessa agora, nada disso interessa agora.
E agora tô aqui, registrando a
impossibilidade.