Falando nisso, pensei em escrever sobre o Dia das Crianças, data especial criada por motivo que agora mesmo não me ocorre nem provoca o bastante a ponto de me fazer querer abrir outra janela no Chrome, dar um Google (logo adaptada, fofíssimo que só vendo) e descobrir o que de fato quer dizer o Dia das Crianças, quando foi instituído e por que dar presentes tornou-se imperativo nesse dia específico do calendário.
Mas tergiverso, visto que o objetivo inicial era, não falar de crianças, mas dos livros que tenho por cá empoleirados na mesa feito pequenos montes de coisas acumuladas ao longo de eras, tais como Homem em queda, Uma fração do todo e Diário da queda, este sem qualquer relação com o primeiro embora ambos tratem de um tipo especial de queda.
Recomendo os três com o mesmo vigor preguiçoso com que recomendei três livros no mês de setembro, a saber, Método prático da guerrilha, Meus prêmios e Em trânsito.
Seis obras formidáveis. Até pretendia falar detidamente sobre Em trânsito, que é de poesia, que é algo que não costumo ler e admitir isso é bastante vergonhoso, de qualquer forma me dispunha a fazê-lo, então desisti mais por acomodação que falta de tempo.
Boa tarde, bom feriado, bom Dia das Crianças, se seus filhos quiserem apenas jogar videogame, por favor, não tergiversem. Um bom jogo esconde tantos segredos e surpresas quanto um bom livro, se é que a comparação é possível, de todo modo é evidente que, quando penso nos anos dourados, aqueles dos 8 aos 13, me vem imediatamente à cabeça a lembrança de uma madrugada em que meu primo e eu finalizamos Alone in the dark ou qualquer outro joguinho muito parecido com ele.
Lembro das horas de aflição quando nos deparávamos com algum obstáculo-enigma aparentemente insolúvel e do prazer indescritível quando, já clareando, já banhados pela primeira luz que atravessava a janela, chegamos ao final daquela aventura.
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