Do André Conti, editor da Cia. das Letras, em artigo dos bons:
"Como em qualquer livro, para ler Ulysses basta abri-lo na primeira página e seguir até a última. Esqueça os paralelismos com a Odisseia. Esqueça que o conjunto dos dezoito episódios forma um corpo humano. Esqueça as dezenas de variações de estilo, o exibicionismo linguístico, as referências cifradas a acontecimentos obscuros e esquecidos. Ulysses não foi escrito para revolucionar o romance moderno. Ele revolucionou o romance moderno porque coloca todas essas questões a serviço de algo maior: falar, da maneira mais cândida e terna e divertida possível, de quem você é. O resto fica para uma segunda (e terceira) leitura."
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