De fato, de fato, examinando com atenção redobrada a escritura blogueira manipulada por Oskar, chega-se à mesma conclusão. Os textos apresentam quase sempre um mote, que pode ser inusitado, casual, relevante, oportuno, desvairado, non sense.
A partir dele, constrói-se uma narrativa delirante, que nunca dura mais que dois parágrafos. Geralmente, interrompe-se na metade. Ali, uma ponta solta qualquer é puxada, e novos caminhos se desdobram à frente. Eles são explorados apenas superficialmente. Aliás, não há, supõe-se, qualquer intenção que nos faça crer que Oskar pretenda explorar minimamente o que quer que seja. É um surfista de águas rasas, um mergulhador de aquários, uma tartaruga marinha cujo maior temor é morrer afogada.
Este é Oskar.
Mas que dizer dos seus textos? Lembro agora das aulas de redação. Melhor, da estrutura simplificada sugerida por manuais devastadores. Anotavam introdução, desenvolvimento e conclusão. Tudo no mundo parece caminhar sobre esse tripé, parece existir sob essa tríade. Não há fuga.
Oskar nunca pretendeu fugir. Quer ser o mesmo. Sempre.
A partir dele, constrói-se uma narrativa delirante, que nunca dura mais que dois parágrafos. Geralmente, interrompe-se na metade. Ali, uma ponta solta qualquer é puxada, e novos caminhos se desdobram à frente. Eles são explorados apenas superficialmente. Aliás, não há, supõe-se, qualquer intenção que nos faça crer que Oskar pretenda explorar minimamente o que quer que seja. É um surfista de águas rasas, um mergulhador de aquários, uma tartaruga marinha cujo maior temor é morrer afogada.
Este é Oskar.
Mas que dizer dos seus textos? Lembro agora das aulas de redação. Melhor, da estrutura simplificada sugerida por manuais devastadores. Anotavam introdução, desenvolvimento e conclusão. Tudo no mundo parece caminhar sobre esse tripé, parece existir sob essa tríade. Não há fuga.
Oskar nunca pretendeu fugir. Quer ser o mesmo. Sempre.
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