O que há?
Há...
O que é?
É...
Sabe explicar?
Talvez...
Tente, se esforce...
Tento.
Mas...
Mas o quê?
Não consegue?
Sim... Não...
Não?
Sim... Não consigo. Não, eu consigo. Varia.
De lugar?
De pessoa também.
E dói?
Quase sempre.
Já foi ao médico?
Ele disse “Pare de ouvir tanto a mesma música”.
Curiosamente, a Mariana falou a mesma coisa na semana passada. “Tu passa o dia inteiro ouvindo a mesma música.” Fingi que não era comigo.
Mas era.
É.
Sempre é com a gente.
Quase sempre.
E sempre arranca pedaços.
Invariavelmente.
Quase nunca é apenas superfície.
Quase.
Comentários