Fico feliz quando consigo passar um café realmente no ponto, nem muito amargo nem muito doce. Nem forte, nem fraco. No ponto, sim. Quatro xícaras de um café perfeito.
Tanta coisa, tanta coisa – e eu aqui, me expondo. Sabem, leiam isto. Acho que vale. Sim, olhando bem, lendo bem, vendo bem, sacando bem – vale alguns minutos de leitura. Vale todo o tempo que vocês puderem dedicar.
GRANDE DEBATE – EM PAUTA, DEUS E OS BIG MACS
Deus é uma idéia. Nesse ponto, concordo com Saramago. Mas, Deus é mesmo uma idéia?
Deus é inconcebível. Não entra na cabeça. Se fosse exeqüível, haveria uma equação para explicar Deus como havia uma para explicar os buracos negros quando os buracos negros sequer existiam. Ou seja, mesmo quando algo é improvável, a ciência consegue prevê-lo ou pelo menos intuí-lo. Até mesmo apontar o seu pequeno instrumento – sem conotações sexuais – na direção certa e sentir a presença estranha de um convidado inesperado. Porque é natural que tudo possa ser explicado de alguma forma. É lógico que tudo possa ser explicado de alguma forma. Se não hoje, amanhã ou depois.
Com Deus é sempre diferente. A não ser...
A não ser que consigamos explicá-LO NUM FUTURO DISTANTE... É possível. Tudo é possível. Dirão: "Sim, essa fumaça branca que o cerca como um ghost grudento é, por acaso, a sua alma". A seu lado, esse velho barbado é Deus.
A noção de Deus é inaceitável do ponto de vista estritamente racional (o que é um ponto de vista estritamente racional?). TUDO é possível, menos Deus. Deus é contra as regras. Ele sabe que não pode existir (como eu sei disso?). Por isso se esconde. Ele sabe que não podemos crer. Por isso é in-crível. Ou seja, não crível.
Deus é inacreditável.
Como crer em Deus? Como não crer em Deus? Como defendê-LO? Como refutá-LO? Por que tenho de me referir a ELE sempre dessa forma? O que a língua portuguesa tem a ver com Deus? Nada. O que propriamente eu tenho a ver com Deus? Nada. A língua é católica apostólica romana? NEM DE LONGE. Quer dizer, é.
Dito isso, sigo em frente.
A semana mal começou. Vou ali. Tenho que ler Saramago para breve. “A viagem do elefante”. O que acham? Alguém já leu? Gostaram? Desgostaram?
EXCERTO EXTEMPORÂNEO. "A viagem do elefante" é um ótimo livro. Estou na metade. Quando terminar, digo alguma coisa.
Mas o que os SANDUÍCHES têm a ver com tudo isso? Absolutamente nada.
Sabem, é cedo para tantas perguntas. É cedo para qualquer pergunta.
Tanta coisa, tanta coisa – e eu aqui, me expondo. Sabem, leiam isto. Acho que vale. Sim, olhando bem, lendo bem, vendo bem, sacando bem – vale alguns minutos de leitura. Vale todo o tempo que vocês puderem dedicar.
GRANDE DEBATE – EM PAUTA, DEUS E OS BIG MACS
Deus é uma idéia. Nesse ponto, concordo com Saramago. Mas, Deus é mesmo uma idéia?
Deus é inconcebível. Não entra na cabeça. Se fosse exeqüível, haveria uma equação para explicar Deus como havia uma para explicar os buracos negros quando os buracos negros sequer existiam. Ou seja, mesmo quando algo é improvável, a ciência consegue prevê-lo ou pelo menos intuí-lo. Até mesmo apontar o seu pequeno instrumento – sem conotações sexuais – na direção certa e sentir a presença estranha de um convidado inesperado. Porque é natural que tudo possa ser explicado de alguma forma. É lógico que tudo possa ser explicado de alguma forma. Se não hoje, amanhã ou depois.
Com Deus é sempre diferente. A não ser...
A não ser que consigamos explicá-LO NUM FUTURO DISTANTE... É possível. Tudo é possível. Dirão: "Sim, essa fumaça branca que o cerca como um ghost grudento é, por acaso, a sua alma". A seu lado, esse velho barbado é Deus.
A noção de Deus é inaceitável do ponto de vista estritamente racional (o que é um ponto de vista estritamente racional?). TUDO é possível, menos Deus. Deus é contra as regras. Ele sabe que não pode existir (como eu sei disso?). Por isso se esconde. Ele sabe que não podemos crer. Por isso é in-crível. Ou seja, não crível.
Deus é inacreditável.
Como crer em Deus? Como não crer em Deus? Como defendê-LO? Como refutá-LO? Por que tenho de me referir a ELE sempre dessa forma? O que a língua portuguesa tem a ver com Deus? Nada. O que propriamente eu tenho a ver com Deus? Nada. A língua é católica apostólica romana? NEM DE LONGE. Quer dizer, é.
Dito isso, sigo em frente.
A semana mal começou. Vou ali. Tenho que ler Saramago para breve. “A viagem do elefante”. O que acham? Alguém já leu? Gostaram? Desgostaram?
EXCERTO EXTEMPORÂNEO. "A viagem do elefante" é um ótimo livro. Estou na metade. Quando terminar, digo alguma coisa.
Mas o que os SANDUÍCHES têm a ver com tudo isso? Absolutamente nada.
Sabem, é cedo para tantas perguntas. É cedo para qualquer pergunta.
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