O que será que será... Acordar com a barriga a mil.
A cabeça. A cabeça dói. A cabeça rói.
Sói.
Gente, que fazer com a cabeça quando ela deixa de funcionar? Que fazer com as pernas quando elas deixam de andar?
A perna. Dói. Rói. Sói.
Ontem bebi cerveja, sim. Comi camarão, sim. Acordei e bebi chá de casca de laranja.
Bom, ando fraco, fraquinho, fracote.
E o que têm achado de Capitu? Eu? Quer dizer, eu quero saber. Sim, não, talvez? Quem sabe...
O melhor de Capitu... São, claro, os olhos de Capitu... E Machado de Assis, que criou uns olhos que sequer existem. Porque os olhos de Capitu na televisão não são os olhos de Capitolina no papel.
Mas dão pro gasto.
Dom Casmurro é ótimo. Michel, já disse isso, é grande. Não haveria Capitu sem Michel.
Estado de espírito: monocromático. Sem gosto. Quer dizer, gosto de já ter gostado. Ontem fui, fomos. Ontem vi, vimos. Ontem comi, comemos. Que tal a brincadeira de conjugar verbos vergonhosos, verbos verborrágicos, verbos verdes e fritos?
Tenho de fazer compras. Meu colesterol está altíssimo. Minha pressão arterial segue às tontas, à cata do fim extremado de uma artéria cujas paredes – igualmente arteriais – assemelham-se a potes de mel sem mel.
Thing with thing. À tona. Átona. Atonal. ATONALIDADE. ATOLEIMADO.
UM ÁTIMO. DIGO, UM ATÓMO. POR EXEMPLO: tudo começou com um átomo num átimo. Vocês sabem o que é ficar pensando nisso na parada de ônibus? Sabem o que é a completa falta de norte? Político, econômico, literário, culinário?
Sabem o que é estar à deriva nas marés sem sal de um mar absolutamente difuso cor de caranguejo cozido numa panela de barro repleta de besouros do cão? Sim, vocês sabem. Porque é exatamente assim que nos sentimos todos.
Cozinham-se caranguejos em panelas de barro? Eu não como caranguejo. Caranguejos são feitos para espiar o céu salgado dos mares.
Estado de espírito: aquoso.
A cabeça. A cabeça dói. A cabeça rói.
Sói.
Gente, que fazer com a cabeça quando ela deixa de funcionar? Que fazer com as pernas quando elas deixam de andar?
A perna. Dói. Rói. Sói.
Ontem bebi cerveja, sim. Comi camarão, sim. Acordei e bebi chá de casca de laranja.
Bom, ando fraco, fraquinho, fracote.
E o que têm achado de Capitu? Eu? Quer dizer, eu quero saber. Sim, não, talvez? Quem sabe...
O melhor de Capitu... São, claro, os olhos de Capitu... E Machado de Assis, que criou uns olhos que sequer existem. Porque os olhos de Capitu na televisão não são os olhos de Capitolina no papel.
Mas dão pro gasto.
Dom Casmurro é ótimo. Michel, já disse isso, é grande. Não haveria Capitu sem Michel.
Estado de espírito: monocromático. Sem gosto. Quer dizer, gosto de já ter gostado. Ontem fui, fomos. Ontem vi, vimos. Ontem comi, comemos. Que tal a brincadeira de conjugar verbos vergonhosos, verbos verborrágicos, verbos verdes e fritos?
Tenho de fazer compras. Meu colesterol está altíssimo. Minha pressão arterial segue às tontas, à cata do fim extremado de uma artéria cujas paredes – igualmente arteriais – assemelham-se a potes de mel sem mel.
Thing with thing. À tona. Átona. Atonal. ATONALIDADE. ATOLEIMADO.
UM ÁTIMO. DIGO, UM ATÓMO. POR EXEMPLO: tudo começou com um átomo num átimo. Vocês sabem o que é ficar pensando nisso na parada de ônibus? Sabem o que é a completa falta de norte? Político, econômico, literário, culinário?
Sabem o que é estar à deriva nas marés sem sal de um mar absolutamente difuso cor de caranguejo cozido numa panela de barro repleta de besouros do cão? Sim, vocês sabem. Porque é exatamente assim que nos sentimos todos.
Cozinham-se caranguejos em panelas de barro? Eu não como caranguejo. Caranguejos são feitos para espiar o céu salgado dos mares.
Estado de espírito: aquoso.
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