Pular para o conteúdo principal

Postagens

RESENha

UM ET REALMENTE VERDE NOVO FILME DE SCOTT DERRICKSON, O DIA EM QUE A TERRA PAROU , QUE TRAZ KEANU REEVES COMO O EXTRATERRESTRE KLAATU, ATUALIZA UM CLÁSSICO DA FICÇÃO CIENTÍFICA HENRIQUE ARAÚJO>>>ESPECIAL PARA O POVO Há uma clara diferença entre os alienígenas que estrelam as versões de 1951 e de 2009 do longa-metragem O dia em que a Terra parou ( The day the Earth stood still ): enquanto o extraterrestre vivido por Keanu Reeves no filme que estréia amanhã tem preocupações ambientalmente responsáveis, seu antecessor, um Klaatu cuja nave pousou nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, estava pouco se lixando para o que poderia acontecer com o planeta Terra. Desde que a raça humana não cometesse a imprudência de ultrapassar as fronteiras intergalácticas usando os seus foguetes movidos a energia atômica, qualquer coisa seria permitida. Respeitada essa cláusula fundamental para a manutenção da paz no vácuo sideral, não cabia a eles – aos ETs – se meterem no que quer fosse. Os ...

ET, TE, TETE...

Outra coisa: não comentei o filme. O que tinha pra dizer era algo bem simples. O filme é ruim. O anglo-indiano (ele tem cara de anglo-indiano) devia parar de fazer cinema. Ele é ruim. Nunca acerta. Fica nas boas intenções. MORRE NA PRAIA. Nossa, que filme ruim. O alienígena é um canastrão. Mistura de jogador de basquete com maratonista queniano. Claro, verde. Tem coisa boa. Mas as ruins superam de longe. E NO DOMINGO começa a quarta temporada da Grande Série DE TELEVISÃO. Bom, já vi. Vou rever. Não custa nada. Mas as dublagens são absolutamente sinistras. Horríveis mesmo. Jack lembra algum protagonista de novela das sete horas. Até. Finalmente.

DEMÔNIO: "QUER TECLAR?"

O mundo está em guerra. Pudera. Agora comento Sinais , que passou ontem na televisão. Antes, de passagem, falo da conversa que tive aqui em casa com pai e irmã a propósito de diabinhos que trazemos sempre empoleirados nos ombros: em um dos dois ou, se você tiver sorte, em ambos. No sábado, a Globo transmitiu aquele filme que fala de carneiros nas montanhas. Isso mesmo, O Segredo de Brokeback Moutain . Pois bem. Ontem, meu pai e minha irmã estiveram em minha casa. Vieram tomar café. Acabamos numa discussão que começou nas cenas de sexo do longa-metragem e na relação homossexual e terminamos numa sessão em que um pastor curou urucubacas de uma criança apenas com a ponta do dedo. Sim, a ponta do dedo. Como se ela tivesse sido feita de prata. COMO AS BALAS QUE MATAM LOBISOMENS ou as espadas e facas e punhais do Blade. Em última hipótese, como se a ponta do dedo do pastor brilhasse. Sim, ET, minha casa, telefone. Enfim... Seguindo em frente. Meu pai disse: “Cara, parei na metade do filme”. ...

TODOprosa

Alguém leia a retrospectiva dos Sobrescritos do Sérgio Rodrigues, por favor. É de matar de rir. E vai até o dia 11. E, depois disso, só no livro. Ou nas postagens antigas. A última trata do Falso Escritor ( The Bogus Writer ), aquele que fuma Marlboro pensando que é Gauloise e escolhe minuciosamente o instante seguinte vendo-se a partir da grua que tem instalada em algum espaço vazio do cérebro. Bom, vão lá.

ATO institucional Nº 1

Viajei. Fui à serra cobrir-me de ervas aromáticas, dançar a dança do siri e beber bastante vinho. Friorento, pus duas camisas, três pares de meias, duas calças, sendo uma delas de moletom escandinavo, ou seja, aquele que mesmo sob nevascas e chuvas de granizo sequer orvalha. Mentira, claro. Mas estava frio. Dormimos no carro, apertados na traseira, cansados depois de tanta folia, entupidos de cerveja e nicotina, sem um tostão no bolso para pagar um quarto decente, com cama e lençóis. Resultado: não conseguia esticar as minhas pernas. Porque éramos três. Sim, três. Espremidos na traseira de um Peugeot estacionado ao lado da casa do prefeito recém-eleito, nos fundos do prédio que dá para a praça principal da cidade, que é um ovo. Literalmente. Percorrendo-se uma rua, chega-se rapidamente ao seu início. Como uma cobra que engole o próprio rabo. Voltando. O lugar também era uma espécie de Rota de Fuga dos Maconheiros de Plantão, que param por ali para acender os seus baseados e dar uma tre...

Pede pra sair, MALLU!

Alguém aqui viu o Altas Horas de ontem/hoje? Sim? Não? Explico por que o interesse. Tinha a impagável Mallu Magalhães respondendo as perguntas de um desconcertado Serginho Groissman e o bobalhão do Wagner Moura brincando de cantar. Gente, gosto do Moura. Adorava o “Sexo Frágil”, aquele seriado da Globo. Era engraçado. Sim, gostava daquilo. Mas esse Capitão Hamlet interpretando canções de Reginaldo Rossi e outros bregas é de lascar o cano. O cara é ruim pacas. Além de mascarado, canastrão, fica posando de Olavo o tempo inteiro. Até convidou a Flávia Alessandra para dançar. Depois chamou a Mallu para cantar com ele. Fez a menina passar vergonha balbuciando as coisas do Reginaldo. Isso não se faz. Depois ainda, fez mais poses de galã de novela/ator de teatro renomado/cantor/cara descolado. Bom, mas o melhor nem foi Wagner Moura. Foi a Mallu, que quase chega a irritar o Serginho com aquelas respostinhas engraçadas. Como você aprendeu a tocar banjo? “Tocando, ora”. E essa caixa, você sempre...

Without you! Without glu glu!

Enquanto isso, na SALA DE JUSTIÇA... Como foi o Natal da rapaziada? Tranqüilo? Para mim, algumas cervejas, muita comida e cama. Nada mais. Todo ano é assim. Não costumamos trocar presentes em casa. Presentes têm densidade maior que a da água. Portanto, pesam, não flutuam. Eles caem e caem, descem e descem. Na verdade, quem cai mesmo é nossa família. Não sei por que, mas tenho a impressão. Vou dizer uma coisa: família é importante. Essa tradição de dar e receber presentes se perdeu em algum ponto antes ou depois da separação dos meus pais. Talvez na mesma época em que deixei de ficar ansioso a cada 12 de outubro. Um pouco depois disso, quem sabe. Mas o certo é que se perdeu, definitivamente. Ninguém se assusta quando chegamos de mãos abanando e nos abraçamos. Acho que nem isso fizemos neste ano. Apenas comemos e pronto. Nos empanturramos e dormimos. Quer dizer, a comida ficou pronta na cozinha. Na sala, todos banhados e vestidos. Cada um montou seu prato e, em seguida, procurou uma cade...