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Mais dia, menos dia, o acelerador ENGOLFAR-NOS-Á!

Ia postar agora mesmo um texto de ficção. Desisti. Acho que vou insistir com ele. Pode render alguma coisa. Um remendo aqui, outro ali... Quem sabe. Quinhentos reais? Veremos. Tenho uma semana até o prazo final. Até lá, algumas xérox pela frente. E trabalhos. E um evento de cultura popular para cobrir. Não de raiz. Popular. O que é coisa de raiz? Tem alguma coisa a ver com mandioca ou cenoura? Devia desistir da faculdade e me tornar agricultor... Leio Radical Chic . Tenho de ler. A lista de espera aumenta a olhos vistos. Que fazer, grande Marx? Não sei. Cansei de ser preguiçoso é o nome da minha banda favorita. O que vocês sabem sobre aceleradores de partículas e armagedom? Nada? Tudo? É bom que saibam alguma coisa. De qualquer forma, em caso de tudo vir a se tornar um pequeno borrão negro no mapa estelar das divindades insuspeitas, isso não teria a menor importância. Sabem rezar? Pois isso também não tem a menor importância. O acelerador é totalmente ateu. Ele só se preocupa mesmo é c...

Eu também vou reclamar

Sábado atípico. Escrevi até as 4 da manhã. Acordei às 9 sem saber o que fazer. Saí de casa. Fui até a praia. Muito vento e areia. Mar bonito, o céu enfeitado de velas coloridas do kitesurf. Na água, outra prática: wind. Fora, homens e mulheres dourados. Barracas, crianças, famílias, cerveja. Areia na cueca. Dor de barriga. Nunca mais. Dormi das 15 às 17. Sono bom de sábado. E um bônus: eclipse parcial da Lua. Na televisão, jogos de futebol e amor. Mulheres que querem os seus homens vão ao canal mais próximo para tentar encontrá-los, homens malhados que querem as suas mulheres fazem o mesmo. Elas só vêem topetes. Eles, as mechas azuis. São convidadas para dançar. Dançam. São convidadas para um bate-papo. Batem. Em seguida, arrumam as malas até o sábado da semana que vem. Eles terminam a noite torrando a graninha do cachê num barzinho qualquer da metrópole. A boca da Ana Maria Braga ficou incrível. Heath Ledger teria ficado com inveja. Tem um cara na rua que fala bem alto. É o “radiador...

Antes que finde o fim de semana

Lembram que falei da Floresta? Pois é. Agora, já podem saber do que se tratava . Outra coisa: hoje tem São Paulo versus Grêmio. Muito bom... Mais até o final do dia. Quero publicar algo escrito ontem à noite. Aguardem. Gosto de colocar as coisas em ordem no domingo. Até lavei a louça do almoço, empilhada há vinte e quatro horas. Pois é. Ela ficou espantada. Coisas assim não costumam acontecer desde que nos entreolhamos, no final de 1997. De lá para cá, conto nos dedos de um torneiro mecânico com a sorte bem pior que a do Presidente as ocasiões em que tenha me aproximado de uma pia cheia de pratos, panelas e colheres sujos de creme de galinha. Mas isso aconteceu hoje, domingo, 17 de agosto de 2008. Estamos bestas. Agora posso ler os jornais sossegado enquanto colho os louros da atitude olímpica até a próxima década, quando já estarei perto de sair da adolescência e, desse modo, poder pagar alguém para fazer o "serviço sujo" da casa. Do outro lado da rua, eu faço o meu "se...

Quando as portas girarem, você vai dormir, dormir, dormir...

Another thing. A última deste final de sábado. Estou com TUDO SE ILUMINA . Eu disse: estou com TUDO SE ILUMINA . Isso é realmente uma boa notícia. Para falar a verdade, ele já estava aqui há duas ou três semanas. Verde e calado. Isso não é gíria nova, não. O livro é extremamente ver e incrivelmente calado. Oura coisinha. Vou participar de um concurso literário. Motivo: preciso de dinheiro. A literatura que se dane, mas necessito comer, vestir, dormir, ver televisão, pagar as contas e, nas horas vagas, jogar. Investirei pesado nisso. Até a próxima. E que agosto seja mesmo um mês de muitos desgostos... Esse bom-humor que não me deixa falar das coisas a sério. Até.

O inferno é bem bacana

Parte I Bom, final de sábado. Não! Não disse “Bom final de sábado”. Mas “Bom” e, reticente, “Final de sábado”. Duas coisas totalmente diferentes. Como água e óleo. No primeiro caso, há um certo humor satisfeito. Quer dizer: acordei cedo, corri, fui à praia, li, fui ao cinema e, agora, planejo uma saída com a esposa e os amigos. A isso se segue naturalmente “Bom final de sábado”. O que não é o meu caso. Nem queria que fosse. Joguei até tarde da noite — precisamente, até as 3h40 — e fui dormir. Ganhei. Pela primeira vez, destruí os exércitos violeta, aqueles que ficam a sudoeste no mapa e, sempre que dou bobeira, aproveitam, algum flanco descoberto, incendeiam as torres e fazem terra arrasada com todo o resto. Eles são sanguinários, matam por muito pouco. Ontem, porém, resolvi dar um basta nessa sem-cerimônia com que vinha devastando todo o mundo civilizado, barbarizando-o. Às 3 horas, pus abaixo as construções do inimigo e trespasse com minha espada o último soldado vivo. A seguir, fiz ...

Um cara chamado Jaspion

A primeira de agosto. Hoje é sábado. Daqui a pouco é domingo. Tem olimpíadas na semana que vem. E daí? As eleições começaram. E daí também? Depois de algum tempo, eleições enchem o saco. Perdem até o sentido. Ver candidatos desfilando no Centro, estendendo as mãos para “populares” e suando água mineral não é melhor que sentar na frente da televisão e assistir a mais um Criança Esperança. Ou ver os cabelos louros de Ana Maria Braga toda manhã. Ou os mutantes da Record. Por falar nisso, houve um tempo em que gostava de ver Criança Esperança. Houve um tempo em que gostava de eleições. Hoje elas apenas me deixam chateado. Criança Esperança, nem isso. Estou totalmente concentrado na vida de Paulo Coelho. Em breve, mais notícias. Incrível: Pantanal é melhor que muita novela feita hoje em dia. Tem bons atores e mulheres peladas a todo instante. Sem contar que todos se sentem ameaçados por uma sucuri cujos apetites nunca foram postos à prova. Pantanal é uma espécie de Lost feito por um direto...

Certo, já estava bem na hora de voltar, rapaziada

De volta, mas só até daqui a pouco. O que têm feito? Eu, nada. Melhor: vejo filmes e, aqui e ali, leio alguma coisa. Estou de férias. Finalmente vi Laranja Mecânica . Bom, deve ter feito um grande estardalhaço à época em que foi lançado. Hoje, é um filme pálido. Genialmente pálido. Alex não sobreviveria cinco minutos em dos cruzamentos da cidade. Pediria pra sair rapidinho. Os tempos mudam. As cenas de luta, os quebra-paus promovidos pela gangue de Alex Delarge são de dar gargalhada a noite inteira. O livro é melhor. No final, tem um glossário horrorshow dos termos usados pela juventude delinqüente. Acho que sempre acabo preferindo os livros aos filmes. Por melhores que sejam, isso acontece com alguma freqüência espantosa. Vi também outras coisas. E comprei Matadouro 5 , do Vonnegut. Comecei, mas tive de parar. Logo retomo. Também comecei a ver Sábado à noite . Alguém aqui viu esse filme? É cearense. Bom, assisti vinte minutos do documentário. Tenho algumas coisas a dizer. Vou esperar...