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O ataque falha, a defesa falha, os reservas falham

Se querem mesmo algum tipo de diversão numa noite gelada de inverno cearense, a melhor saída é vir aqui . Não esperem nada de mais. Não costumo entregar de bandeja as coisas boas que descubro. Agora mesmo leio isto . Depois, nem sei... Talvez isto . O camarada repassou. Coisa fina. Por isso não costumo ir ao dentista - não nos fundos de uma garagem. No fim das contas, esses "jalecos brancos" sempre têm a mesma coisa estúpida em mente. É uma 1h20. Estou sem sono. Quer dizer, meus olhos coçam. Não posso digitar muito. Do contrário, acordo todos em casa. É a vida. E ela acaba sempre um pouco a cada segundo. Estou no meio de um rodamoinho chamado Edgar Allan Poe. Logo vocês descobrirão por quê. Até.

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DOIS NOMES, DUAS ESCOLAS LITERÁRIAS EM 2009, DOIS GRANDES NOMES DA LITERATURA NORTE-AMERICANA VÊM À BAILA: EDGAR ALLAN POE, QUE COMPLETOU NO ÚLTIMO DIA 19 DE JANEIRO DOIS SÉCULOS DE NASCIMENTO E 160 ANOS DE MORTE; E O RECLUSO JEROME DAVID SALINGER, 90 ANOS COMPLETADOS EM 1º DE JANEIRO, AUTOR DE O APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO HENRIQUE ARAÚJO>>>ESPECIAL PARA O POVO “No futuro”, previu o escritor num de seus contos mais famosos, “talvez se possa encontrar algum intelecto que reduza meu fantasma a um lugar-comum; um intelecto mais calmo, mais lógico e bem menos excitável do que o meu, e que perceberá, nas circunstâncias que pormenorizo com terror, tão somente uma sucessão ordinária de causas e efeitos muito naturais”. Dois séculos após o nascimento de Edgar Allan Poe e 160 anos depois de sua morte, sua obra talvez não tenha deparado com um intelecto que a ponha inteiramente varrida de qualquer vestígio de mistério e terror. Desafiador, o trecho acima pertence ao conto O gato pret...

O dia D.

O DIA D DO PLANTÃO GRAMATICAL ACOSTUMADOS A UMA ROTINA DIÁRIA DE ATÉ CINCO HORAS NO BATENTE, OS PROFESSORES QUE INTEGRAM A EQUIPE DO MAIS ANTIGO TIRA-DÚVIDAS DO BRASIL, O PLANTÃO GRAMATICAL DO IMPARH, DESCOBRIRAM COMO O PORTUGUÊS AINDA DESPERTA INTERESSE NAS PESSOAS HENRIQUE ARAÚJO>>>ESPECIAL PARA O POVO No dia 7 de janeiro de 2009, o fortalezense parece ter acordado disposto a sanar todas as suas dúvidas sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa recorrendo ao Plantão Gramatical mantido pela prefeitura da capital cearense. No tira-dúvidas, apenas durante as 10 horas ininterruptas de expediente daquela quarta-feira, foram atendidas mais de uma centena de chamadas, classificadas no formulário dentro das nove categorias existentes: sintaxe, exegese textual, estilística, linguística, abreviaturas, conhecimentos gerais, pontuação, produção textual e literatura. “Foram quase todas só de dúvidas sobre o Acordo”, rememora Illiana da Costa Forte, coordenadora da equipe de sete pr...

Dirty But Clean

Bom... O tempo também é cinza. Todos os dias. Uma bagunça, uma bagunça. Como anda a cabeça de vocês? Boa? A minha está qualquer coisa inclinada. Sério. Sabem, estou prestes a deixar finalmente a universidade. Vou virar profissional. Depois de tantos anos vivendo como estagiário, posso – alguma voz vinda sabe-se lá de que região obscura da galáxia – sussurra “YES, WE CAN”. Eu posso. Também posso. Se Obama pode... But ... Sempre há um but na história toda. Aqui , alguma coisa sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa publicada no fim de semana no jornal O Povo . Na verdade, na verdade, como dizia o mestre Ronaldo, trata-se de um caderno sobre o tema. Confiram. No final do texto “Por dentro do Acordo”, há caminhos que levam a outros textos. Nestes, clica-se em algum lugar para retornar ou ir-se a outros tantos. E assim funciona a Internet 2.0. Or not. Pergunta: por que caem tantos raios no BRASIL? PERGUNTA: por que tantos acreditam que Obama é Jesus Cristo? Obama pode mesmo ser Je...

Chove lá fora, chove lá fora

Estamos de volta. Afastados durante alguns dias. É bom. Distanciamento. Análise. Assepsia. Fomos e voltamos. Sem sair do lugar. Sem sair do tempo presente. As coisas escassas. Cada vez mais. Sabem, estou contente. Chove há três dias. Depois faz sol, claro. Mas chuva faz bem. Para o espírito. Chuva lembra material escolar novo. Jogo de esquadros, livros, cadernos, caixa de lápis, caneta, régua, capas. Mochila, fardamento... Recomeço do ano. Em que sala vamos estudar? E as matérias, como serão? Os professores mudaram? Os amigos permanecem? Não, os amigos não permanecem. Quer dizer, alguns, sim. Chuva lembra tanta coisa. Infância. Caju. Saudade. Carnaval. Pronto. Chuva também lembra revistas. De videogame. Um dia, fomos até a banca. Comprei três revistas já velhas. Foram as únicas que me interessaram no momento. Passei a tarde lendo as brochuras. Chovia. Eu tinha 15 anos? Talvez. Bom, era isso. Tenho coisas a fazer.

LANDthere

De uma hora para outra, vejo o marcador da Casa dar saltos quânticos. De 909 para 930 em menos de 24 horas. O excesso de visitas tem causado espécie no estalajadeiro. O que está havendo? De onde vocês vêm? Tenho minhas teorias, sim. Mas, digam qualquer coisa. Digam se há água noutros planetas da galáxia. Digam quantos olhos têm um extraterrestre caolho. Digam ainda se a segunda divisão do campeonato de futebol na terra de vocês é tão sem graça quanto a nossa. Digam, simplesmente. Quero saber de onde vêm.