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Quando as portas girarem, você vai dormir, dormir, dormir...

Another thing. A última deste final de sábado. Estou com TUDO SE ILUMINA . Eu disse: estou com TUDO SE ILUMINA . Isso é realmente uma boa notícia. Para falar a verdade, ele já estava aqui há duas ou três semanas. Verde e calado. Isso não é gíria nova, não. O livro é extremamente ver e incrivelmente calado. Oura coisinha. Vou participar de um concurso literário. Motivo: preciso de dinheiro. A literatura que se dane, mas necessito comer, vestir, dormir, ver televisão, pagar as contas e, nas horas vagas, jogar. Investirei pesado nisso. Até a próxima. E que agosto seja mesmo um mês de muitos desgostos... Esse bom-humor que não me deixa falar das coisas a sério. Até.

O inferno é bem bacana

Parte I Bom, final de sábado. Não! Não disse “Bom final de sábado”. Mas “Bom” e, reticente, “Final de sábado”. Duas coisas totalmente diferentes. Como água e óleo. No primeiro caso, há um certo humor satisfeito. Quer dizer: acordei cedo, corri, fui à praia, li, fui ao cinema e, agora, planejo uma saída com a esposa e os amigos. A isso se segue naturalmente “Bom final de sábado”. O que não é o meu caso. Nem queria que fosse. Joguei até tarde da noite — precisamente, até as 3h40 — e fui dormir. Ganhei. Pela primeira vez, destruí os exércitos violeta, aqueles que ficam a sudoeste no mapa e, sempre que dou bobeira, aproveitam, algum flanco descoberto, incendeiam as torres e fazem terra arrasada com todo o resto. Eles são sanguinários, matam por muito pouco. Ontem, porém, resolvi dar um basta nessa sem-cerimônia com que vinha devastando todo o mundo civilizado, barbarizando-o. Às 3 horas, pus abaixo as construções do inimigo e trespasse com minha espada o último soldado vivo. A seguir, fiz ...

Um cara chamado Jaspion

A primeira de agosto. Hoje é sábado. Daqui a pouco é domingo. Tem olimpíadas na semana que vem. E daí? As eleições começaram. E daí também? Depois de algum tempo, eleições enchem o saco. Perdem até o sentido. Ver candidatos desfilando no Centro, estendendo as mãos para “populares” e suando água mineral não é melhor que sentar na frente da televisão e assistir a mais um Criança Esperança. Ou ver os cabelos louros de Ana Maria Braga toda manhã. Ou os mutantes da Record. Por falar nisso, houve um tempo em que gostava de ver Criança Esperança. Houve um tempo em que gostava de eleições. Hoje elas apenas me deixam chateado. Criança Esperança, nem isso. Estou totalmente concentrado na vida de Paulo Coelho. Em breve, mais notícias. Incrível: Pantanal é melhor que muita novela feita hoje em dia. Tem bons atores e mulheres peladas a todo instante. Sem contar que todos se sentem ameaçados por uma sucuri cujos apetites nunca foram postos à prova. Pantanal é uma espécie de Lost feito por um direto...

Certo, já estava bem na hora de voltar, rapaziada

De volta, mas só até daqui a pouco. O que têm feito? Eu, nada. Melhor: vejo filmes e, aqui e ali, leio alguma coisa. Estou de férias. Finalmente vi Laranja Mecânica . Bom, deve ter feito um grande estardalhaço à época em que foi lançado. Hoje, é um filme pálido. Genialmente pálido. Alex não sobreviveria cinco minutos em dos cruzamentos da cidade. Pediria pra sair rapidinho. Os tempos mudam. As cenas de luta, os quebra-paus promovidos pela gangue de Alex Delarge são de dar gargalhada a noite inteira. O livro é melhor. No final, tem um glossário horrorshow dos termos usados pela juventude delinqüente. Acho que sempre acabo preferindo os livros aos filmes. Por melhores que sejam, isso acontece com alguma freqüência espantosa. Vi também outras coisas. E comprei Matadouro 5 , do Vonnegut. Comecei, mas tive de parar. Logo retomo. Também comecei a ver Sábado à noite . Alguém aqui viu esse filme? É cearense. Bom, assisti vinte minutos do documentário. Tenho algumas coisas a dizer. Vou esperar...

Riders on the storm

Ou escrevo ou escuto música — sou incapaz de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Escrevi uma resenha ouvindo música porque a redação estava barulhenta. Foi desastroso. Acho que o texto tem um ritmo que precisa ser respeitado. Fico preocupado quando vejo muita gente conversando e gargalhando e dando tão pouca atenção ao texto. Embora esteja cansado de ouvir que redações são assim mesmo e que eu deveria me adaptar o mais rápido possível, estimo que talvez nunca aceite totalmente o que entendo como falta de cuidado com as coisas escritas. Escrever é concentrar-se absolutamente. Eu acho. Curioso: escrevo sob o som da trilha de Medo e Delírio em Las Vegas , com Deep e Del Toro. Engraçado que só agora tenha visto Juno e Melinda e Melinda . Todos os amigos foram ao cinema à época em que os filmes entraram em cartaz por aqui. Falaram bem de ambos. Uns derreteram-se. Outros assentiram: é realmente um Allen. Não sei o que pensei. Bem, arrisco dizer que Juno me decepcionou. Ou, pelo menos, não...

Golpes baixos, baixíssimos

Pessoas costumam visitar outras pessoas à uma da tarde, quando ainda nem digerimos o almoço direito? Ou, sei lá, quando estamos levando à boca o último bocado de feijão e arroz? Ou quando nos preparamos para cortar um pedaço de pudim ou comer uma fatia de torta de chocolate? Eu achava que não; que, nessas horas, podíamos deitar um pouco e descansar a cabeça vendo algum programa dirigido a pessoas com problemas mentais, como A turma do Didi . Ou o programa do João Inácio Jr. Ao lado de Ana Maria Braga, ambos são o que existe de pior na televisão. Claro, digo isso sabendo que estou sendo muito rígido com alguns e bastante condescendente com outros. De uma forma ou de outra, eles representam o lixo televisivo, e eu gosto deles por isso. Porque me surpreendo ao assistir alguns minutos de cada uma dessas atrações. Porque são tão ruins que chegam a ser bons. Sim, como os Tomates Assassinos e os episódios de Cavaleiros do Zodíaco . Odeio filmes sensíveis para pessoas sensíveis. Odeio filmes...