A entrevista é uma arte. Todo mundo sabe disso. Grandes entrevistadores se destacaram na história do jornalismo aqui e alhures. Marília Gabriela, Roberto Dávila, Paulo Markum, Gugu Liberato, Angélica. Mensalmente, há grandes entrevistas em quase todas as publicações de que se tem notícia. Semanais, as revistas trazem amplas conversas com gente graúda. Suas palavras enchem páginas amarelas, verdes, azuis. Gente boa, gente que faz, gente que tem o que dizer.
Não é o caso de Yuri Leonardo, 20. Hoje, sexta-feira, 29, Oskar diz por que esse ilustrador, estudante e boa praça com fama de esquisitão não tem muito a dizer. Ou, se tem, por que guarda todo o seu arcano a sete chaves. Afinal, se lhe perguntam por que acha que o mundo vai acabar, tergiversa. Se lhe pedem alguma opinião minimamente consistente sobre as relações ensejadas no microunivreso do transporte coletivo de Fortaleza e seus reflexos nas subjetividades pós-Era de Aquário, sai-se com qualquer ponderação fluida, coisa dos novos tempos mas definitivamente despida de algum senso crítico.
Enfim, sem pé nem cabeça.
Esse é o retrato acabado de Y. Dono de traço difuso, psicodélico, cheio de ramificações doentias e desvãos cuja aspereza denota algum grau de sofrimento numa infância hoje consensualmente dilacerada, Y. assume doravante a função nobilíssima de Ilustrador Oficial das Grandes e Breves Entrevistas de Oskar. Às sextas-feiras, portanto, o leitor habitual desta estalagem vai ganhar alguns minutos de vida alheia. Se boa, má ou unicamente vida, cada um dirá.
O fato é que, ultrapassadas as dez perguntas (nove endereçadas ao convidado e apenas uma a Oskar) que integram o disparate mais disparatado da paróquia, o leitor terá em mãos um instantâneo, um frasco de vida pronto para ser devidamente acondicionado e guardado numa das tantas gavetas daquele armário velho onde se escondem fitas isolantes, alicates e porções imprestáveis de tomadas.
Bom proveito. Até a próxima.
Não é o caso de Yuri Leonardo, 20. Hoje, sexta-feira, 29, Oskar diz por que esse ilustrador, estudante e boa praça com fama de esquisitão não tem muito a dizer. Ou, se tem, por que guarda todo o seu arcano a sete chaves. Afinal, se lhe perguntam por que acha que o mundo vai acabar, tergiversa. Se lhe pedem alguma opinião minimamente consistente sobre as relações ensejadas no microunivreso do transporte coletivo de Fortaleza e seus reflexos nas subjetividades pós-Era de Aquário, sai-se com qualquer ponderação fluida, coisa dos novos tempos mas definitivamente despida de algum senso crítico.
Enfim, sem pé nem cabeça.
Esse é o retrato acabado de Y. Dono de traço difuso, psicodélico, cheio de ramificações doentias e desvãos cuja aspereza denota algum grau de sofrimento numa infância hoje consensualmente dilacerada, Y. assume doravante a função nobilíssima de Ilustrador Oficial das Grandes e Breves Entrevistas de Oskar. Às sextas-feiras, portanto, o leitor habitual desta estalagem vai ganhar alguns minutos de vida alheia. Se boa, má ou unicamente vida, cada um dirá.
O fato é que, ultrapassadas as dez perguntas (nove endereçadas ao convidado e apenas uma a Oskar) que integram o disparate mais disparatado da paróquia, o leitor terá em mãos um instantâneo, um frasco de vida pronto para ser devidamente acondicionado e guardado numa das tantas gavetas daquele armário velho onde se escondem fitas isolantes, alicates e porções imprestáveis de tomadas.
Bom proveito. Até a próxima.
Comentários