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E agora?

Oi, moça. Oi. Tudo bem? Tudo. Bem mesmo? Bem mesmo. Comeu hoje? Sim. Muito? Sim. Foi bom? De mais. Quer mais? Sempre. Hoje? Claro. E depois? Eu disse sempre. E agora? Agora já foi...

NEWS, News, news.

Uma semana depois... Ainda por aqui, vivendo entre os vivos. Em breve, notícias das últimas romarias noite adentro. Notícias das idas e vindas cardíacas. Das últimas expedições aos cômodos esquecidos nas pontas dos dedos. Em breve, notícias simplesmente.

A banana é vitamina que engorda e faz crescer

Queria dizer que ontem havia quatro bananas na minha mesa e que quem as roubou tem os dias contados...   Contados em bananas?   Contados, apenas.   De modo que...   De modo que, cedo ou tarde, manhã ou noite, aqui ou ali, agora ou depois, trágica ou ordinariamente, vai ter os dedos das mãos e dos pés e as pontinhas miúdas das orelhas levemente perfurados por alfinetes finíssimos.   Caras de espanto na sala, que está sempre abarrotada de frutas – mangas, abacates, laranjas, tangerinas – e computadores.   E não me olhem assim, certo? Sou uma moça educada.   Que come bananas...   Sim...   E toma suco de laranja em inferninhos da cidade.   Pode ser...   E pula, saracoteia o dia inteiro e, nas horas vagas, anda e fala consigo mesma ou dança sozinha em casa, na sala, a música solta, ninguém por perto, apenas ela e os cabelos voando sempre para o alto como se ela tivesse de repente encostado as pontas dos dedos na tomada e levado um choque.  . Sim...

SAME THING, SOMETHING

O que há?   Há...   O que é?   É...   Sabe explicar?   Talvez...   Tente, se esforce...   Tento.   Mas...   Mas o quê?   Não consegue?   Sim... Não...   Não?   Sim... Não consigo. Não, eu consigo. Varia.   De lugar?   De pessoa também.   E dói?   Quase sempre.   Já foi ao médico?   Ele disse “Pare de ouvir tanto a mesma música”.   Curiosamente, a Mariana falou a mesma coisa na semana passada. “Tu passa o dia inteiro ouvindo a mesma música.” Fingi que não era comigo.   Mas era.   É.   Sempre é com a gente.   Quase sempre.   E sempre arranca pedaços.   Invariavelmente.   Quase nunca é apenas superfície.   Quase. 

LATOS E XOBAIS

Estou quase parando.   Não diga isso.   Sim, estou.   Mas o que houve? Algum contratempo no fim de semana?   A vida é contratempo.   ...   Sério.   Tá. Quer tomar uma casquinha?   Quero.   Olha, andei pensando. Alguns casais se desfazem, tudo bem. Isso é absolutamente normal. Mas, quando a coisa acontece com gente tão próxima... Não sei.   Não sabe o quê?   Reagir. É estranho.   Duas casquinhas, por favor. Chocolate e mista.   Acabo não conseguindo entender algumas coisas.   Obrigado. Sinceramente, encaro isso naturalmente.   Mas tem que ser assim mesmo.   Ninguém é inorgânico.   ...   Tu tá tão reticente hoje. Estranho...   Pois é. São essas viradas, essas conjunções estranhíssimas de fatores mil que acabam me tomando pelo braço e conduzindo a lugares inusitados.   Em bom português...   É a crise.   Tem a ver com a gripe dos suínos?   Nada a ver.   Com o aumento da Selic?   Tampouco. ...

LIVROS

Aqui , resenha de O filho da mã e .