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FALTAM 5 MINUTOS PARA A MEIA-NOITE

OSKAR DESABAFA: Não sei por que, mas tenho a impressão rotineira e absolutamente inelutável – sedimentada numa curiosa sucessão de mal-entendidos e outras extravagantes desconexões –, temperada ainda por uma nada saudável dieta de incongruências cujo grau e textura ácidos sempre causam algum tipo de efervescência no estômago... Enfim, tenho a sólida e também onipresente intuição de que: QUANDO CHEGO ATÉ O BALCÃO DA PADARIA, A FORNADA SEMPRE, MAS SEMPRE MESMO, TEM ACABADO. E O PADEIRO DIZ: SÓ DAQUI A 15 MINUTINHOS. Quando penso que finalmente vou sair de lá com uma sacola cheia de pães, descubro que tudo não passou de pesadelo. Mas, no fundo, o único pesadelo consiste em acreditar cegamente que tudo não passou de pesadelo. Isso quase sempre acontece. Sinal? Vou ligar pra Mãe Jussara e perguntar.

F... quer falar

Vinte e quatro horas depois, as pontas dos dedos ainda recendem a cigarro. Há sede. Os olhos piscam vermelhos. A música. A lembrança: encostada à porta do banheiro masculino, uma mulher. Que idade? Bem mais do que a minha. Sorri. Viro o rosto. De passagem, novo sorriso. O que havia? Não sei. Ninguém costuma distender os lábios tantas vezes em tão pouco tempo. Nem mesmo eu. PENSO ORDINARIAMENTE: tenho que aprender a escovar os dentes corretamente. Costumo ser cruel. Três canções de domingo. Na verdade, quatro. Escutem. Ou tentem guardar na lembrança alguma coisa... Tinha guardadas caixas... Pacotes diversos. Mas perdi tudo na mudança. Entre quinta-feira e domingo, o mundo inteiro veio abaixo. E se reconstruiu. F...

Call me, Diana

Por que brigamos? O medo de ficar só me apavora, e eu me desespero. Só me resta pedir sua ajuda. Pedir que você não me deixe, meu amor.